terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O fim de ano e o mundo real


Do lado de fora do bar, o frio e a neve me lembram que o fim do ano está próximo. Para a maioria das pessoas, às que vivem apenas no mundo normal, é uma época de alegria, fraternidade, comunhão, todas essas coisas que lemos em cartões baratos.

No mundo real, a coisa é um pouco diferente. Os seres que habitam este plano não fazem ceias, não dão festas, nem confraternizam. O clima das pessoas do mundo normal acaba afetando o mundo real e todos ficam mais agitados.

Vampiros, lobisomens e outras entidades não sentem fome de panetones e rabanadas. Quando os vampiros bebem champanhe no réveillon, eles saem às ruas sedentos de sangue. E os lobisomens não se contentam com uma coxa de peru na ceia de Natal. Nos dois casos, pobre de quem cruzar o caminho de ambos.

Não pensem que o Papai Noel é o único ser mitológico a cruzar as noites natalinas. O mundo real sempre gosta de invadir o mundo normal no fim do ano. Não é por acaso que o conto de Natal mais famoso do mundo é povoado por fantasmas.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dru, você me deve essa!

O que me deixa mais chateado com a Dru é essa pose de super-heroína que ela tenta passar. A garota só tem 16 anos e pensa que pode se virar sozinha contra um bando de monstros e assombrações.

Não que eu seja a pessoa mais indicada para ajudá-la. Ser atacado por entidades que eu pensava que existiam apenas em filmes de terror é uma coisa nova pra mim e é claro que eu ainda não me adaptei ao tal “mundo real”. Mas daí a deixar a Dru sair sozinha depois de uma coisa tentar arrombar a nossa porta é um pouco demais.

Como a menina é um poço de teimosia, tive que gritar, correr e literalmente me atirar em cima dela pra que a Dru entendesse que ela me deve essa. Ela não pode simplesmente me atirar nessa história maluca e depois me deixar em casa. Não mesmo!

E isso nem é o pior: depois de todo esse esforço, Dru me levou para uma cafeteria infecta apenas para fazer uma ligação. E pela cara dela depois de sair da cabine telefônica, o que ela ouviu não deve ter sido nada legal. No mínimo a Dru vai entrar em outra furada e é claro que eu não vou deixá-la sozinha nessa.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vampiros e Lobisomens: fama, rivalidade e jogos.

O universo fantástico sempre encantou muitas pessoas, mas dois mitos, em especial, são sempre muito lembrados: vampiros e lobisomens. Houve um período em que eles estavam um tanto quanto apagados, mas essa fase passou e atualmente a fama dos dentuços e dos peludos atingiu níveis estratosféricos, transformando-os em estrelas mundiais. Uma das muitas explicações para o ressurgimento de ambos e a transformação dos dois em fenômenos é o universo RPG (Role Playing Game).

Lançado em 1991, “Vampiro: A Máscara” foi um sucesso absoluto. Arrastando multidões, esse RPG foi um marco. Outro grande sucesso foi “Lobisomem, o Apocalipse”. Diferente do horror psicológico e pessoal que envolve o jogo sobre vampiros, esse tende mais para o lado selvagem. Vale frisar que ambos utilizam o mesmo sistema de jogo, denominado Storyteller, e que seus personagens são inimigos mortais.

Muitos são os motivos que explicam o culto em torno desses dois seres fantásticos, mas com certeza “Vampiro: A Máscara” e “Lobisomem: o Apocalipse” tem um peso enorme para tal sucesso.

Você já jogou algum deles? Qual dos dois mitos mais lhe encanta? Conte como se apaixonou por esse universo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Susto matinal...

A manhã começou agitada. Fui acordada pelo Graves, que quase caiu em cima de mim na cama, usando apenas uma cueca. Mas se isso foi bizarro, mal sabia eu o que aconteceria depois.

Graves me avisou que tinha alguém estranho lá fora. Quando fui ver quem poderia ser, pude ouvir as batidas na porta. Senti meu famoso arrepio, aquele que indicava perigo, eu sabia com certeza que tinha algo bem desagradável do lado de fora. E eu estava sem a droga das minhas armas! Parece que a pessoa – ou a coisa – notou nossa aproximação e parou de bater.

Pude ver algo se mexendo pela fresta da porta. Agradeci muito à minha avó por ter me ensinado a “fechar” a casa com suas magias. O feitiço parece que estava impedido a....coisa de entrar. Ela arranhou de leve a porta e fiquei imaginando o que faria se ela conseguisse entrar. ..

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tem gente querendo saber da Dru...

O sumiço do Dwight trouxe duas consequências pro meu bar: primeiro perdi dois clientes – o Dwight e a sua filha Dru –, segundo, os informantes que vivem perambulando por aqui perderam uma fonte de renda. E sem uma fonte de renda, eles não consomem minhas bebidas.

Mas parece que o mercado das informações sobre o mundo real está voltando a aquecer. Andam perguntando pela Dru o tempo todo e isso, na maioria das vezes, significa problemas.

Como não me meto na vida dos meus clientes, só me resta torcer pra que a Dru esteja bem. Espero que a menina saiba se virar sem a ajuda do pai.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que será que a Dru quer?

Ahn....

O que...o que aconteceu? Por que estou sem roupas?

E...POR QUE ESTOU AMARRADO NESSA CAMA?!?!?!

Calma Graves, calma. Se concentra. Você estava com a Dru no Shopping e aí...e aí...Lembrei! Apareceu um monte de bichos esquisitos e um deles me machucou e a Dru me trouxe pra casa dela... Mas por que diabos precisava me amarrar na cama? Hmmmm...será que ela está pensando em...Ah! Seria muito bom pra ser verdade.

Mas...e se eu tiver que ir ao banheiro?!?!?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quase um amigo


Quando Graves sugeriu que eu ficasse no shopping, perguntei várias vezes se ele estava de zoeira. Mas depois do que aconteceu com meu pai, eu precisava confiar em alguém e não havia outra pessoa. Parecia bizarro, mas no momento ele era tudo o que eu tinha.

À noite, os corredores vazios eram muito diferentes, sem aquele monte de gente andando pra lá e pra cá. O que eu mais precisava era de silêncio para descobrir o que iria fazer. Minha vida estaá uma completa zona.

É difícil admitir, mas agora, o Graves é o que tenho de mais parecido com um amigo. Acho até que o garoto está de olho em mim, ele está me ajudando muito. Mas não posso me empolgar... Se me deixar levar por essa amizade, posso colocar em risco a segurança do Graves.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não quero perder meus clientes...

Essa noite o Dwight Anderson apareceu aqui no bar. Veio ao balcão, pediu o bourbon de sempre, mas sua cara estava diferente. Parecia mais preocupado, tenso. Talvez por isso não tenha trazido a sua filha.

Ele não bebeu no balcão, preferiu uma mesa de canto, discreta. Parecia estar esperando por alguém, o que se confirmou algum tempo depois. O problema foi o Dwight querer conversar justamente com o sujeito com a maior pinta de informante da região. Geralmente quem se mete com esse cara não costuma se dar bem.

Os dois saíram ainda agora. Se o Dwight não voltar depois dessa noite, espero que ao menos sua filha continue a frequentar o bar. Diminuir a freguesia nunca é bom.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quem será essa menina?

Justo quando aparece uma garota nova e interessante no Colégio Foley a Sra. Betchley resolve pegar no meu pé. Não é por acaso que chamam essa velha balofa de “cachorro louco”.

Tentei achar a menina no refeitório, na hora do almoço, mas não a encontrei. Vou dar umas olhadas por aí. Preciso saber quem é essa garota. Ela tem algo diferente. Certamente não é como as outras aqui do Foley.

Epa! É ela que está indo por ali... parece que vai matar aula. Vou atrás dela. Mas o que eu faço? Chego falando “Prazer, meu nome é Graves”? Será que uma garota tão diferente vai gostar de uma abordagem tão comum?

Não sei, mas não posso perder essa chance. Tenho que conhecer essa garota agora!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Que minha Dru fique bem...

Não queria ter que sujeitar minha filha a passar sua adolescência vagando pelo país e muito menos a parar nessa cidadezinha que não para de nevar. Mas é inevitável. A missão que me obrigo a cumprir não nos permite o luxo de ter residência fixa. Dru não sabe ao certo a razão desse nosso vai-e-vem. No momento certo, contarei tudo e tenho certeza que ela vai entender.

Hoje encontrarei um informante no bar. Ele me dará uma pista quente sobre o alvo que há tanto tempo procuro. Estar tão próximo do meu maior inimigo é excitante e assustador. Confesso que temo pelos perigos que terei que passar.


A Dru queria ter vindo comigo, mas não pude deixar que ela corresse tamanho risco. Espero que ela fique bem. Seja qual for o meu destino após essa noite.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Zombie Walk conquista o Brasil



Estamos no final de outubro e mais um Halloween se aproxima. Apesar de não fazer parte da cultura brasileira, cada vez mais essa festa se populariza por aqui. Mesmo não seguindo completamente a tradição americana, todo ano, ao chegar nessa época, uma enorme quantidade de festas e eventos que envolvem esse tema surgem. Além disso, o dia de Finados é apenas dois dias depois do feriado americano, o que estimula ainda mais o envolvimento com esse lado sombrio. Um dos eventos que acontecem por aqui é a Zombie Walk. Cada vez mais  aumentam os participantes desse evento por aqui. 

Zombie Walk é, pra quem não vive na Terra, um movimento de pessoas que cultuam a cultura zumbi e, em datas pré-marcadas, se caracterizam como mortos-vivos e andam pela cidade unidos. Geralmente caminhando ou correndo por grandes centros urbanos, as pessoas envolvidas traçam uma rota através das ruas da cidade, passando por shoppings, parques e outros locais de grande público. Além da vestimenta e maquiagem específicas, os participantes se comunicam como zumbis (iguais aos filmes de terror). 


Este ano o Zombie Walk ocorre no dia 2 de novembro em São Paulo (mais informações no site www.zombiewalksp.com) e em várias outras cidades do país. Confira a programação:

DIA 30 de OUTUBRO


Salvador – BH
Local: Campo Grande, às 15h.
Joinville - SC, às 17h
Local: Praça Nereu Ramos. às 17h.
Pelotas - RS
Local: Praça dos Enforcados, às 16h.
Jacareí - SP
Local: Pátio dos Trilhos, às 13h.


DIA 31 de OUTUBRO


Florianópolis – SC
Local: Em frente ao cemitério / TILAG, às 15h.


DIA 1º de NOVEMBRO


São Jose do Rio Preto – SP
Local: No centro do lado do shopping azul, horário a confirmar.


DIA 2 de NOVEMBRO


São Paulo – SP
Local: Praça do Patriarca (próximo ao metrô Anhangabaú), às 15h.
Rio de Janeiro – RJ
Local: Em frente ao Copacabana Palace, às 14h.

Em Strange Angels, os zumbis são parte importante da história. Você faz parte do grupo de pessoas que gostam da cultura zumbi? Participaria de um evento desses? Comente. Caso já tenha participado de alguma Zombie Walk, conte como foi.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um concurso do outro mundo!

Mostre seu lado sobrenatural e ganhe um presente exclusivo Strange Angels! Envie uma foto usando uma fantasia de monstro e participe do concurso “Você no mundo real”. O autor da foto mais criativa ganha um kit com livro, camiseta oficial e marcador de página.

Acesse http://www.strangeangels.com.br/, clique em “Promoção” e saiba como participar!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Vida de barman não é fácil

Servindo bebidas nesse bar pouco recomendado já vi mais coisas estranhas do que a maioria das pessoas. Os clientes – um monte de gente quieta e com cara de poucos amigos – parecem normais num primeiro olhar, mas quem tem uma visão mais apurada logo percebe que de normal eles não têm nada.

Vejam por exemplo o Dwight. Vem sempre ao bar, me pede uma dose de Bourbon Jim Beam e sai por aí fazendo perguntas. Devia saber que em um bar como esse, os curiosos não são bem vistos. E raramente têm um final feliz por aqui.

Pior ainda quando ele aparece com aquela menina. Ele não costuma falar sobre isso, mas deve ser a filha dele. Ela sempre fica no balcão, bebendo um refrigerante, enquanto o Dwight vai fazer suas perguntas. As vezes ela fica com o olhar fixo em um ponto do bar, como se visse algo que apenas ela pode enxergar.

É uma menina estranha. Deve ser mesmo filha do Dwight.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Seja bem-vindo ao meu estranho mundo

Meu nome é Dru Anderson. Com 16 anos, estou longe de viver uma vida normal. Ainda criança, perdi minha mãe e vi meu pai sumir no mundo. Fui criada pela minha avó - uma velha sábia e praticante de magia.

E essa é a parte boa da história. Depois que meu pai voltou para me buscar na casa da Vovó, vivemos cruzando o país caçando criaturas sobrenaturais. Isso é incomum o bastante para vocês?

Mas, pensando bem, melhor isso que aturar a mesma chatice que as garotas da minha idade tem que tolerar. Escolas, líderes de torcida, ‘mauricinhos’. Acho bem mais interessante procurar um boteco que nos leve ao mundo real.

Vocês não sabem o que é o mundo real? Posso até contar, mas não quero ninguém se arrependendo depois!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Em Breve

Você está preparado para conhecer o mundo real de Dru Anderson?
Aguarde!