quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quase um amigo


Quando Graves sugeriu que eu ficasse no shopping, perguntei várias vezes se ele estava de zoeira. Mas depois do que aconteceu com meu pai, eu precisava confiar em alguém e não havia outra pessoa. Parecia bizarro, mas no momento ele era tudo o que eu tinha.

À noite, os corredores vazios eram muito diferentes, sem aquele monte de gente andando pra lá e pra cá. O que eu mais precisava era de silêncio para descobrir o que iria fazer. Minha vida estaá uma completa zona.

É difícil admitir, mas agora, o Graves é o que tenho de mais parecido com um amigo. Acho até que o garoto está de olho em mim, ele está me ajudando muito. Mas não posso me empolgar... Se me deixar levar por essa amizade, posso colocar em risco a segurança do Graves.

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