Servindo bebidas nesse bar pouco recomendado já vi mais coisas estranhas do que a maioria das pessoas. Os clientes – um monte de gente quieta e com cara de poucos amigos – parecem normais num primeiro olhar, mas quem tem uma visão mais apurada logo percebe que de normal eles não têm nada.
Vejam por exemplo o Dwight. Vem sempre ao bar, me pede uma dose de Bourbon Jim Beam e sai por aí fazendo perguntas. Devia saber que em um bar como esse, os curiosos não são bem vistos. E raramente têm um final feliz por aqui.
Pior ainda quando ele aparece com aquela menina. Ele não costuma falar sobre isso, mas deve ser a filha dele. Ela sempre fica no balcão, bebendo um refrigerante, enquanto o Dwight vai fazer suas perguntas. As vezes ela fica com o olhar fixo em um ponto do bar, como se visse algo que apenas ela pode enxergar.
É uma menina estranha. Deve ser mesmo filha do Dwight.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Vida de barman não é fácil
Marcadores:
anjos,
anormalidade,
Barman,
bem,
boteco,
criatura,
dom,
Dru Anderson,
Dwight Anderson,
Editora Novo Século,
incomum,
livro,
magia,
mal,
real,
realidade,
sobrenatural,
Strange Angels,
vida
Assinar:
Postar comentários (Atom)
só pra saber éssa menina que olha pro nada é a Dru né!
ResponderExcluirSou eu!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkk!
ResponderExcluiraaaaaaaaaaaa, é você!
valeu Dru!